sábado, 13 de outubro de 2012

Mal posso engolir as palavras que ia dizer. Não disse. Hoje, pela manhã, recebi uma cantada... sem perceber. Vai lá que devo estar sem a sintonia para estas coisas ou tenho um total desinteresse por isso. O fato é que percebi que fui cantado umas três horas depois. A resposta da pergunta foi tão direta da forma que soou, apesar de ter tido a intenção indireta. No caso, quem quer saber o que vou fazer nesta noite? que não esteja interessado em ter a minha companhia e perguntar assim: "o que tu vai fazer hoje à noite?"?
O meu despercebimento passou ao acaso e falei com total sinceridade:
"Acho que vou dormir."
A conversa que se iniciava morria ali. Para mim, com uma naturalidade de uma conversa qualquer. Para a outra pessoa, um balde d'água fria.
Ou, talvez, tenha exagerado um pouco.