domingo, 15 de agosto de 2010

Impressões de Januário sobre as coisas da vida e todo o resto

Impressão 3

Naquela madrugada, acordou e viu pela janela do quarto [era o único momento em que parava]. A vista, ainda escura, mal podia decifrar o espetáculo. Os ouvidos, sim. Escutou aquela escuridão, apreciando as sílabas dos cantos daquela natureza que passara a noite acordada e as outras sílabas desta natureza que ia acordando junto à ele.

Quando Januário parou naquela madrugada, contemplou. E já especulava algumas notas a cantar...

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