Agora, que o dia raia e nem me vejo tão leve,
Olho parvamente a cidade acordar...
...como se fosse a razão de todo o meu viver.
Trinta e seis anos e é a primeira vez fora da ilha.
Em outra ilha, à caminho de outro continente:
Vou à Índia, encontrar-me com todos os deuses.
Já nem sinto o que sentia.
Ou esqueço que sinto...
Vou pelo mar, não tolero mais o ar.
É no mar que sinto-me próximo do meu mundo,
da minha ilha querida, o meu oásis particular.
- Ainda que esteja a cada dia mais distante.
Por ora, não tenho pressa em voltar.
Tenho que entender um pouco de tudo.
Hoje, já carrego mais um fardo, mais uma vitória,
mais um ano, mais uma vida.
forte abraço, simão.
ResponderEliminarparabéns