sexta-feira, 15 de julho de 2011

A viagem começou

Quando vou ver, eu não sei. Sei quais são as respostas que vou ouvir e coisas assim. A viagem começou. Mal me coloco na proa e o sol já começa a buscar o ocidente, o lado contrário de onde vou. Repouso um pouco o pensamento e deixo a divagar nas coisas que deixei pra trás. Na minha sacola, tenho apenas o necessário e, agora, sobra-me pouco pra viver [assim como pra morrer, afinal, a vida é ligeira].
Quando pergunto quem foi que te enviou, virás com a resposta que nem quero mais ouvir. Prefiro pensar que nos encontramos sem ter razão alguma. Prefiro a ideia de que, quando te vi, me interessei.
Quando lembro da magnificência que vi mais cedo, aquele alaranjado espetacular pintando todo céu de azul e, do lado oposto, a escuridão final, protegida pela lua toda cheia, eu gosto de pensar que o cenário fez-se assim...aleatoriamente. De uma forma que nunca mais verei e nunca antes havia sido vista. A ideia de ter contemplado algo especial por simplesmente estar vivo [e acordado].
Hoje, o meu dia, a minha ideia.

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