sexta-feira, 9 de julho de 2010

E o meu nome tem Mascarenhas

Ele já só olhava pra ela, fitava e fitava...

Ela nem aí e nem lá, pensava nas frivolidades.

Ajeitava o cabelo, sem saber o que arrumava.

Cabelos cacheados, longos, que há tempos não eram cortados.

Passava o dedo entre os redemoinhos castanhos.

E gostava.

Gostava dos cabelos entre as coxas.


E os olhos dele não dançavam, fitavam-na...

Em meio aquele barulho

Coçando, cheirando, cacheando, castanhando, olhando, gemendo e gostando.

Dos cabelos entre as coxas


E ele imaginava o que cheirava, o que olhava, dava um ímpeto, que logo parava.

Só fitava.

Resolveu que não faria coisa alguma, era bom ver o que estava vendo. E viu.


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