sexta-feira, 9 de julho de 2010

Nenhum. E o meu nome é Simão.

[por António Mascarenhas e por Simão de Azevedo]


E continuava a acontecer nada.
Ele olhava pros lados e tudo não mudava.
E nada continuava a ser diferente.
E eram as mesmas pessoas.

Era tudo o mesmo.
E os mesmos sorrisos.

E agora que ele notou que tudo estava do mesmo jeito. Foi aí que tudo mudou...

Primeiro, ele sorriu, estarrecido, meio assustado com a mesmice que via.
E ainda lembrou que tinha que lavar a louça.
Desligou a televisão, ligou a luz e foi pra cozinha.

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