sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Perseguiram-me

Depois do almoço, andei pela calçada daquela rua deserta. Uma que tem muita sombra, o sol castigava demais aquela uma hora da tarde. Caminhava naquele passo de quem anda com a barriga saciada, uma barriga de rei!
Quando menos noto, notei. Um folhear. Não, não. Algo movia-se comigo. Olhei para trás... nada. A mesma calçada com a sombra aliviante. Voltei ao meu passo, já desconfiado.
Outra vez, ouvi mais perto de mim. Umas passadas ligeiras, junto com o vento. Parei. Olhei em volta... nada.
Andei mais rápido e cheguei em casa. Rapidamente. Quando dentro de casa, espiei pela janela e, claro, com a porta já trancada.
Ninguém.

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