Segue aquele barquinho, entra no mar,
Vai em frente, sem nem me olhar.
Aqui, já não há mundo. Não, não.
Eu não mereço o teu perdão.
Pega-o, teu barquinho, esquece-te de mim.
Ser um perfeito canalha, foi o que fiz.
Não me olhe assim, que tenho lágrimas no meu rosto.
Quanto mágoa fiz, quanto desgosto.
Oh.
Adeus,
Poeta morto.
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