quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Ano novo, ano que nunca existiu.

Tive um dia, duas semanas e três meses.
Um ano sem contagem do tempo, dos dias, das horas.
Quando chegar o último dia do ano, quando terminar o dia, virá mais um.
Um, outro, como todos os outros que passou: Um outro dia diferente do anterior.
Um novo dia diferente de todos: haverá dia e haverá noite.
Que ilusão a minha, achar que amanhã serei outro apenas por causa de um ano que muda o meu calendário de cabeceira.
Quando terminar esse ano, prometo não contar mais os anos que passo. Assim, não tenho esse cansaço, essa melancolia de ficar lembrando de tudo.

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